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Ferrugem-asiática nas lavouras de soja: uma eterna vilã da produtividade

4 anos atrás - por:

Os processos do plantio de soja no Brasil passaram por grandes transformações ao longo dos anos, isso, em decorrência da busca constate dos produtores, em obter uma máxima produtividade da cultura, e o planejamento dessa atividade é item fundamental para o sucesso da lavoura.

Um dos principais fatores que influenciam diretamente na alta performance das lavouras de soja, está relacionado com a época de plantio da cultivar, pois, embora a recomendação sobre o período correto, varie conforme cada região do país (em decorrência das condições climáticas) a orientação geral dos especialistas é que o plantio inicie, desde a entressafra. Essa preocupação com a época correta do plantio, se faz necessária, para que doenças como a ferrugem-asiática, tenha menores chances de se desenvolver nas lavouras de soja.

Conforme dados publicados na Revista ‘Grandes Culturas – Cultivar’, no ano de 2018, do qual aponta um panorama da incidência da ferrugem-asiática nos estados brasileiros produtores de soja, mostrou grandes riscos do agravamento desta praga ao longo dos anos, principalmente em áreas semeadas tardiamente, bem como o último balanço publicado em 2019, pelo ‘Website Consórcio Antiferrugem’, órgão que tem por objetivo permitir o acesso facilitado às informações e o monitoramento da dispersão da ferrugem-asiática da soja no Brasil, apontou um índice altíssimo no aumento da doença na soja, e desde então, vem gerando preocupação aos agricultores.

A ferrugem-asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora Pachyrhizie, atualmente é uma das doenças mais severas desta cultura, fato que se deve ao grande potencial de perdas na produtividade. Uma doença originária da Ásia, com mais de 116 anos, foi relatada no Brasil, no final da safra 2000/2001, no estado do Paraná, a partir daí, vem aumentando gradativamente sua ocorrência a cada ano, disseminando-se rapidamente para diversas regiões.

A severidade da ferrugem-asiática, foi comprovada na safra 2003/2004, onde ocorreu de forma generalizada em quase todos os estados do Brasil, provocando prejuízos consideráveis em diversas regiões produtoras. Os efeitos desta praga, sofre variações ano após ano, dependendo de diversas situações, como região, clima, condições ambientais, etc., todavia, a concentração inicial de inoculo não reflete na severidade da doença. Cultivares resistentes ou tolerantes sofrem quedas de produção bem menos do que as suscetíveis, porém, a resistência genética pode ser perdida com o tempo.

Especialistas indicam que o controle químico, aliado a boas práticas de manejo do solo, são capazes de combater o ataque da ferrugem-asiática na lavoura de soja. No que tange o manejo, os mesmos afirmam que, várias práticas devem ser postas em ação, como entrada antecipada dos fungicidas aliado ao monitoramento da lavoura.

 

 

 

Por:
AgroPrecision
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