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Agronegócio

Cuidados com a adubação nitrogenada na cultura do milho

7 anos atrás - por:

Constantemente são encontradas pesquisas que estudam como melhorar o efeito da aplicação de nitrogênio na lavoura, o que de fato, mostra a relevância e a demanda do agricultor em saber quais os métodos que possam auxiliá-lo na produtividade de sua lavoura.

Na cultura do milho, a adubação nitrogenada representa uma parcela importante no custo de produção do cultivo e qualquer técnica de manejo que proporcione a aplicação correta e melhora da sua eficiência, a fim de manter a produtividade e viabilizar o retorno desta cultura para os sistemas de produção, é sempre relevante.

Um dos aspectos mais importantes no manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho está diretamente ligado à época de aplicação e à necessidade de seu parcelamento na aplicação. Sendo preciso considerar a demanda de nitrogênio pelo milho durante o seu desenvolvimento. Segundo alguns estudos, a absorção do nitrogênio (N) pelo milho é intensa no período dos 40 dias após a semeadura, até o florescimento (emissão do pendão), quando a planta absorve mais de 70% da sua necessidade total. De modo generalista se recomenda a utilização de 1 a 2 kg de N por saco de milho que se espera produzir.

A química do N no solo e ambiente é de amplo conhecimento cientifico, mas existe grande dificuldade de aumentar sua eficiência na utilização pelas culturas, pois as perdas podem ser de diversas formas. Entre elas, a de maior importância na cultura do milho estão a lixiviação (que é o movimento descendente do N no perfil do solo para longe do alcance das raízes ocasionado pelo fluxo intenso de água) que varia em função da textura do solo (arenoso ou argiloso) e à presença de impedimentos físicos e químicos que reduzem a profundidade efetiva de exploração do perfil do solo pelas raízes; e a volatilização (que é a perda de N por fluxo de ar para o ambiente). Assim, diversos produtos que estão no mercado agregando compostos à ureia (principal fonte de N mineral utilizada) para evitar ou diminuir suas perdas, com resultados interessantes do ponto de vista técnico e econômico. Estes fertilizantes oportunizam ao produtor uma janela de aplicação maior e melhoria no fornecimento de N à cultura do milho, favorecendo a singularização entre fornecimento e necessidade da cultura e, consequentemente melhorando a rentabilidade e produtividade.

            “Falar sobre adubação nitrogenada nunca será demais, pois cada cultura tem suas demandas e para saber qual a fonte, forma e momento da aplicação deve-se sempre procurar um engenheiro agrônomo capacitado. Isso porque quando falamos em nitrogênio, abre-se uma gama de outros aspectos a serem considerados, por isso nossa insistência em disseminar esse assunto, para que assim, possamos contribuir, por meio de informação, com a rentabilidade e produtividade do agricultor. ”– argumentam os engenheiros agrônomos, Leonardo e Rodrigo Rossato. 

Por:
AgroPrecision
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