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Agronegócio

Culturas de inverno começam a ser planejadas

6 anos atrás - por:

Planta originária do Oriente Médio, na Ásia, cultivada há mais de 500 anos na Síria e de grande relevância para povos babilônicos e egípcios, o trigo é um dos principais alimentos da humanidade, ocupando cerca de 20% de área cultivada no mundo.

Segundo pesquisas a produção de milho fica em médica de 500 milhões de toneladas/ano, tendo como principais produtores a Rússia, Estados Unidos da América, China, Índia e França. Já no Brasil, sua produção é concentrada no Sul e no Centro-Sul do país, tendo como principais produtores os estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Ainda vale ressaltar que a região Sul é responsável por 90% da produção nacional brasileira. O trigo fornece cerca de 20% das calorias provenientes de alimentos consumidos pela humanidade, possuindo proteína – glútem – não encontrada em outros grãos, o que faz do trigo componente indispensável para muitos alimentos.

Devido sua extrema relevância, cabe aos agricultores a missão de além de garantir a sua lucratividade, precisam ainda, garantir que a lavoura exerça sua máxima potencialidade em produtividade.

Em algumas regiões do Brasil, essa cultivar, começa a ser plantada em poucos meses, exigindo assim, um planejamento antecipado para assegurar uma boa safra.

Uma alternativa para os agricultores é o mapeamento de fertilidade do solo, que consiste em uma prática que considera a variabilidade dos nutrientes no solo através da coleta georreferenciada, o processo inicia-se com a amostragem de solo, fazendo o contorno da área com o auxílio de um GPS acoplado em um quadriciclo, podendo dividir a área conforme o grid/grade contratado e na sequencia as coletas de amostras de solo, respeitando o número de subamostras necessárias para representar a fertilidade de cada local, e, depois deste processo, as amostras são encaminhadas para o laboratório que irá fazer a leitura dos resultados.

Assim que os resultados do laboratório são enviados à AgroPrecision, inicia o processo de construção dos mapas de fertilidade, os mesmos são autoexplicativos, possibilitando ao cliente, visualizar em cores indicativas as necessidades de nutrientes em cada área da lavoura. Possibilitando criar mapas de fertilidade química do solo e diante destes mapas, corrigir as deficiências e excessos destes nutrientes em cada local antes de iniciar a próxima cultura.

Dessa forma, a eficiência na utilização de um fertilizante ou corretivo é melhorada, tendo por consequência o aumento do potencial produtivo das áreas que recebem este tratamento, assim existe uma possibilidade de melhor viabilização da cultura do trigo, visto que com o mapeamento da fertilidade consegue-se aumentar a eficiência da adubação que será utilizada na cultura.

“O mapeamento de fertilidade do solo, torna-se indispensável ao ponto que o agricultor pode, em tempo hábil, tomar as decisões corretas para sua lavoura, além de conseguir um tempo maior para a negociação de produtos para aplicação, o que impacta na economia do seu negócio.” – argumenta o Engenheiro Agrônomo Rodrigo Rossato.

Por:
AgroPrecision
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