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Agronegócio

A utilização de inimigos naturais como formas assertivas de controlar insetos praga na lavoura

5 anos atrás - por:

O controle biológico se caracteriza por fazer a utilização preventiva de inimigos naturais para diminuir a população de uma praga, corroborando para um controle mais eficiente e uma agricultura mais sustentável. Este tipo de controle é uma prática importante dentro do Manejo Integrado de Pragas e, assim como em outras formas de controle de pragas, quando executado corretamente consegue trazer o resultado desejado pelo agricultor. Fazem parte do controle biológico o desempenho de agentes biológicos que fazem um controle natural dos insetos pragas ou mesmo o controle biológico aplicado, no qual os predadores de pragas são liberados intencionalmente na cultura.

Algumas pragas das principais culturas possuem inimigos naturais. Esses insetos predadores quando liberados em lavouras comerciais atacam somente a praga e não causam danos à planta onde a praga se alimenta. Essa ação predadora pode ocorrer por meio do ataque de fato, ou pode acontecer por meio do parasitismo, onde insetos parasitóides (inimigos naturais), depositam seus ovos e estes passam a se desenvolver dentro do corpo da praga acarretando na morte do inseto.

Soltar insetos predadores no campo não se destaca como uma das principais causas de preocupação entre os agricultores e especialistas. A liberação de qualquer espécie de inimigo natural é previamente estudada para estabelecer um grau de especificidade entre predador e parasitóide, acarretando posteriormente em um ambiente equilibrado. A demanda por controle biológico na cultura da soja cresceu com o passar dos anos por possuir alternativas para o controle de todas as lagartas existentes, mosca branca, doenças de solo, entre outros.

As vantagens de utilizar o controle biológico nas culturas estão ainda entre agir num alvo específico; não deixar resíduos; não afetar os polinizadores e proteger a biodiversidade. Além disso, esse controle não abandona totalmente o uso de agroquímicos. Ao contrário, o Manejo Integrado de Pragas justamente prega o uso correto das duas ferramentas com o uso correto de ambas, evitando desperdícios, gastos desnecessários e a resistência das pragas aos agroquímicos.

Só haverá inimigo natural enquanto existir pragas específicas, extinguindo a praga, não há mais condições para o inimigo natural. Com o controle biológico, insetos predadores de pragas voltam a aparecer no campo e proporcionam auxilio no controle de pragas, mantendo a população destas em baixos níveis, facilitando o controle.

Por:
AgroPrecision
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