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Agronegócio

Ferrugem-asiática: a ascensão desta praga

5 anos atrás - por:

O último balanço publicado pelo Website Consórcio Antiferrugem, órgão que tem por objetivo permitir o acesso facilitado às informações e o monitoramento da dispersão da ferrugem-asiática da soja no Brasil, apontou um índice altíssimo no aumento da ferrugem-asiática na soja, e desde então, essa doença vem preocupando os agricultores.

A ferrugem-asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora Pachyrhizie, atualmente é uma das doenças mais severas desta cultura, fato que se deve ao grande potencial de perdas na produtividade. Está é originária da Ásia e foi relatada pela primeira vez no Japão, há mais de 116 anos, posteriormente, espalhou-se para outros países. No Brasil, a doença foi encontrada no final da safra 2000/2001, no estado do Paraná e vem aumentando sua área de ocorrência a cada ano, disseminando-se rapidamente para diversas regiões.

A severidade da ferrugem-asiática, foi comprovada na safra 2003/2004, onde ocorreu de forma generalizada em quase todos os estados do Brasil, provocando prejuízos consideráveis em diversas regiões produtoras. Os efeitos desta praga, sofre variações ano após ano, dependendo de diversas situações, como região, clima, condições ambientais, etc, todavia, a concentração inicial de inóculo não reflete na severidade da doença. Cultivares resistentes ou tolerantes sofrem quedas de produção bem menos do que as suscetíveis, porém, a resistência genética pode ser perdida com o tempo.

Especialistas indicam que o controle químico, aliado a boas práticas de manejo do solo, são capazes de combater o ataque da ferrugem-asiática na lavoura de soja. No que tange o manejo, os mesmos afirmam que, várias práticas devem ser postas em ação, como entrada antecipada dos fungicidas aliado ao monitoramento da lavoura.

 

 

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AgroPrecision
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